Sempre tive cuidado com a higiene oral, não só para mandar o sorriso 14 às meninas mas também por uma questão de bem-estar. No outro dia depois de ir mamar umas jecas com uns amigos, estava muito bem a lavar as favolas com a nova escovinha Colgate toda torta que mais parece as socas do Bocas oferta no MiniPreço da compra de uma embalagem de comida para o canito que nunca mais larga a almofada, quando me lembrei que não tinha puxado o tóclismo depois de fazer o chichi. Por natureza sou trapalhão e depois de uns tragos numa qualquer carga etílica fico logo meio tolo e deixei cair a escovinha maravilha. Felizmente o tampo estava para baixo pois já me tinha sentado para tirar o sabugo das unhas dos pés que já andava a me incomodar à três semanas mas que é daquelas cenas do tipo “já vai, já vai” e a minha prioridade recaía sempre para as bolinhas de cotão no umbigo, e ficou naquela terra de ninguém que é o perímetro da vencedora do prémio de vaso sanitário do mês de abril by Roca (por acaso é muito boa quando vou gomitar, fico ajoelhado e parece que tem assim duas pegazinhas atrás para não batermos com a fronha na loiça).
Uma autêntica tragédia! Por muito detergentó-sonaso-lixív-ajax, aquela zona para mim está sempre suja, sempre assim … prontos… Admito sou comichoso. Lá tive de descer ao submundo dos germes que coabitam no meu cafofo para a enviar para Africa na embalagem original numa qualquer acção humanitária. Acabei a noite com uma escovita que por lá deambulava para dentro do decrépito armário, já meio ressequida e esverdiada do musgo.
3 comentários:
confesso que eu faria a mesma coisa... aquela escova não voltaria a ver a luz do dia...
Vejo que estás a recuperar as forças! Comecei mal o dia, mas ao meio dia e meio começo a ter um leve sorriso na cara!
tragédia das tragédias, a decadência da sempre amiga e indispensável escovita de dentes. impossible to live without.
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